NOTÍCIA
JornalaGuarda.com, 'Congresso da Associação de Famílias Numerosas'
publicado a 28/05/2009
Congresso da Associação de Famílias Numerosas
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) pede que o Estado respeite o princípio de subsidiariedade e que baseie as suas orientações na delegação de competências e na valorização das capacidades individuais.
No documento de conclusões do II Congresso da APFN, que decorreu no Estoril, a 23 de Maio, é também pedido que, na linha da subsidiariedade, o poder político deixe às famílias ?o direito a educar os seus filhos de acordo com os seus valores e convicções mais profundas para a promoção de uma cidadania responsável, baseada na ampla reciprocidade?.
A diminuição da natalidade em Portugal é um motivo de preocupação e segundo a APFN, é o resultado de ?políticas anti-natalistas que não permitem à maioria dos portugueses terem os filhos que desejam?, tal como evidencia o estudo «Número de Filhos» elaborado pela Netsonda com coordenação científica do Professor Eduardo Brito Henriques.
?O rejuvenescimento das gerações é um assunto de Estado, devendo o Governo e o Parlamento reconhecerem o direito de cada Família a não ser penalizada fiscalmente por casar e ter filhos?.
A APFN congratula-se pelo crescente número de municípios e empresas que têm aderido às propostas da APFN que visam ajudar com políticas adequadas a nível económico e social as famílias portuguesas.
O documento final sublinha ainda que a família é ?alicerçada no casamento de um homem e de uma mulher? e que se impõe como instituição de ?direito Natural que o Estado deve respeitar e valorizar?. A APFN afirma ainda que ?um contexto familiar sólido diminui a violência e os desvios comportamentais comuns nos nossos dias e torna-se determinante na construção das personalidades e dos projectos de vida?.
?O futuro do País depende fundamentalmente da existência de famílias estáveis, fortes, unidas e numerosas?.
