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Público - 7 Abr 04
Medicamentos Alertam para Riscos
As embalagens de medicamentos vão ter avisos a alertar para os
riscos sobre a capacidade de condução, adiantou a agência Lusa,
citando fonte do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed).
Em preparação está também um anexo ao Prontuário Terapêutico -
publicação destinada aos médicos e farmacêuticos que reúne
informação sobre todos os medicamentos comercializados em Portugal
-, a indicar os efeitos que determinados fármacos têm na condução.
Segundo o anexo a que a Lusa teve acesso, "as primeiras duas semanas
de uso das benzodiazepinas e outros psicotrópicos aumentam o risco
de colisão de um modo comparável a concentrações de 1,0 gramas por
litro de álcool no sangue". O mesmo documento indica ainda que "não
se deve conduzir nas duas a quatro horas depois da toma" deste tipo
de medicamentos. A informação a incluir no Prontuário Terapêutico
abrange também outros tipos de fármacos, nomeadamente os destinados
aos doentes de Parkinson (antiparkinsónicos) que causam "sonolência
repentina, movimentos involuntários, confusão e alucinações". Entre
os medicamentos com riscos para a condução contam-se ainda os
destinados ao tratamento de fenómenos alérgicos (anti-histamínicos),
que podem causar sonolência e perturbações visuais, os antitússicos
(vertigens) e os antiarritmicos (diminuição da capacidade de
concentração e perturbação da visão)
Operação Páscoa arranca amanhã
A GNR vai reforçar as acções de regulação e fiscalização do trânsito
entre a meia-noite de amanhã e as 24h00 da próxima segunda-feira, em
resposta ao aumento de circulação rodoviária previsto para o período
da Páscoa. Durante a operação Páscoa 2004, as Brigadas de Trânsito,
Territoriais e Fiscais vão estar especialmente atentas às vias mais
sobrecarregadas de trânsito e de maior perigosidade, segundo fonte
da GNR. Também a PSP vai desenvolver entre quarta e segunda-feira a
operação Páscoa em Segurança, dirigida para a movimentação de
pessoas e veículos, colocando mais agentes na rua e reforçando a
vigilância nas zonas comerciais, turísticas e de maior afluência. O
Corpo de Intervenção vai reforçar os Comandos Metropolitanos de
Lisboa e Porto nestas missões.
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