| Andre Kosters
(Lusa) |
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| Bagão Félix deu
ontem a conhecer os Centros de Apoio à Vida |
Segundo Bagão Félix estes centros darão quatro tipos de apoios:
atendimento a mães e grávidas; acompanhamento ao nível da assistência
materno-infantil e formação profissional; acolhimento de mães e filhos
(recém-nascidos e outros), num período máximo de dois anos; e
supervisão das famílias de acolhimento temporário.
Este projecto terá uma fase experimental de um ano, findo o qual serão
realizados os ajustes necessários.
Os objectivos, tal como referiu Bagão Félix, passam por criar as
condições necessárias a uma gravidez normal, ao bom crescimento das
crianças e ao apoio das competências profissionais das mães "em
situação de grande vulnerabilidade" – falta de formação profissional,
instabilidade emocional, comportamentos que ponham em risco a sua
saúde, bem como a do bebé, e condições sócio-económicas desfavoráveis.
Cada centro, que terá entre 15 a 20 utentes, será financiado pela
Segurança Social em 95 por cento.
Assim, a comparticipação oscilará entre os 360 e os 270 euros por
utente/mês, se o centro tiver 15 ou 20 mães, respectivamente, e contar
com a modalidade de acolhimento temporário.
Se o acolhimento não existir, os financiamentos da Segurança Social
descem para 210 e 160 euros por utente/mês, para 15 ou 20 mães.
O ministro avançou ainda alguns dados já existentes sobre os
recém-criados centros de Noite, destinados prioritariamente a idosos
com autonomia. A este programa já se candidataram 90 instituições.
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