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Ecclesia - 20 Jan 04
Contra as políticas anti-natalistas
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) congratulou-se com as
declarações proferidas por Vitor Constâncio, Governador do Banco de
Portugal, alertando que Portugal "deve acabar de vez com a desastrosa
política anti-natalidade que tem vindo a promover nos últimos 20 anos" e
que a APFN "tem vindo a reclamar desde a sua criação, há cerca de 5 anos"
- refere o comunicado Segundo dados desta associação o ano de 1981 "foi o
último em que o número médio de nascimentos por casal foi de 2.1, o
necessário e suficiente para haver renovação de gerações, tendo continuado
a cair para 1.4-1.5, nos últimos 10 anos". Contas que se traduzem "num
défice de 50.000 nascimentos por ano", ou seja, "quase 6 por hora!" Num
país que "está profundamente preocupado (e bem) com uma média de 4 mortes
por dia nas estradas, é bom que se preocupe com o défice de 6 nascimentos
por hora!" - sublinha. A APFN espera que as declarações do Governador do
Banco de Portugal, "contribuam decisivamente para que o poder político
faça a "sua parte", de tal modo que 2004, em que se celebra o X
Aniversário do Ano Internacional da Família, seja o ano de inversão dos
péssimos indicadores do estado das famílias em Portugal".
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