A Assembleia Geral da ONU
proclamou, pela Resolução n.º 47/237 de 20 de Setembro de 1993,
o dia 15 de Maio como DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, com o
objectivo de chamar a atenção de todo o mundo, governos,
responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância
da FAMÍLIA como núcleo vital da sociedade e para os seus
direitos e responsabilidades.
O primeiro Dia Internacional da
Família foi em 1994.
Volvidos os primeiros nove anos,
torna-se imperioso começar a preparar a
celebração da primeira década com o aprofundar da
reflexão sobre a realidade FAMÍLIA que tão desvalorizada tem
sido pela opinião "politicamente correcta" vigente.
Será que se tem valorizado a
Família como a comunidade onde naturalmente se nasce, cresce e
morre como pessoa ?
Será que se tem valorizado a
Família como a comunidade onde naturalmente se desenvolvem os
laços afectivos, solidários e intergeracionais ?
Será que se tem valorizado a
Família como a comunidade onde naturalmente se vivem as virtudes
humanas que os filhos apreendem pelo exemplo ?
Então, mãos à obra! Exerçamos,
cada um, a cidadania !
Na Família dá-se e recebe-se
ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade, partilha, ...
numa palavra: AMOR.
Mas..., antes de tudo, a FAMÍLIA
é fonte de VIDA.
A Vida é condição prévia à
existência de qualquer direito.
Portanto, o Direito à
Vida deve ser defendido por todos.
Porém..., estranhamente, Portugal
continua com uma reduzidíssima taxa de natalidade, fazendo com
que, em cada hora, nasçam menos seis crianças do que seria
necessário para se garantir a renovação de gerações e, em vez de
se encarar este problema de frente, apoiando-se fortemente a
parentalidade, continua o Estado Português a penalizá-la, tanto
mais quanto maior o número de filhos, em franco contraste com o
que acontece, há anos, na esmagadora maioria dos países
europeus!
Curiosamente, ao mesmo tempo que
se lastima do envelhecimento da população, há poucos anos foi
anunciada a medida de "enorme visão" de transformar escolas
primárias em lares de terceira idade... Agora, anuncia-se, com a
mesma "visão", o encerramento de maternidades...
Proclamar a Cultura da Vida,
apoiando os casais com filhos, é uma exigência para os nossos
dias!
Só com um verdadeiro compromisso
pessoal se pode gerar uma nova sensibilidade aos direitos dos
indefesos, diariamente espezinhados das formas mais ignóbeis e,
provocatoriamente, silenciadas.
Da mentalidade egoísta e da gula
pelos bens materiais já se conhecem os resultados, desde logo
com o "fechar a porta" à Vida.
A FAMÍLIA aberta à Vida é a maior
riqueza. Os filhos representam o florescer da Família, são o elo
de ligação entre o passado, o presente e o futuro e constituem a
Esperança da Sociedade.
Neste DIA INTERNACIONAL DA
FAMÍLIA, a APFN, como Associação preocupada com o Bem-Comum,
apela a uma reflexão consequente sobre a ecologia própria da
Vida Humana, que é uma Família estável, que vive
a fidelidade do compromisso e em que cada pessoa se preocupa em
tornar o outro feliz.
Vamos, com o
SERÃO NACIONAL da
FAMILIA, a concretizar neste dia às 21H em todos os
distritos e regiões autónomas, abordar temas que levem a
APOSTAR NA FAMÍLIA como a melhor via para
CONSTRUIR O FUTURO!