O Governo vai avançar já em 2006 com um "programa de análise às causas de abandono e insucesso escolar" nos primeiros anos do ensino superior e promete abrir mais vagas nos cursos de medicina, de acordo com declarações de Mariano Gago, ministro do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, no decurso do debate parlamentar.

A "regulação de empréstimos" bancários a estudantes, a contenção na "construção de novas escolas", bem como "uma avaliação com critérios internacionais às instituições de ensino" estão na agenda do ministro Mariano Gago, que viu o PCP, através da deputada Luisa Mesquita, a contestar a insuficiência das verbas "destinadas aos laboratórios" de investigação.

Mariano Gago, respondendo a Abel Coelho, do CDS/PP - segundo o qual muitos alunos vão para Espanha frequentar cursos de medicina -, voltou a recusar a abertura de mais faculdades de medicina.

economia. "O que se passa com o ministro da economia?", questionava ontem no final do dia parlamentar, Pires de Lima, referindo-se à ausência de Manuel Pinho nos debates. Interpelando o Governo pelo "homem que está desaparecido em combate", Pires de Lima chegou mesmo a suscitar algum "sururu" quando o primeiro ministro denunciou algum desconforto pelas constantes referencias da oposição à ausência de Manuel Pinho.

"O ministro está em estagnação, tal como a Economia", afirmava Bernardino Machado, do PCP, pedindo a presença "amanhã (hoje) do ministro" no Parlamento. Em resposta, o ministro Santos Silva, usando tom irónico, respondeu ao PP que Pinho se encontrava a preparar "a cimeira luso-espanhola para explicar aos espanhóis que não pode avançar com cinco linhas de TGV".