Acreditamos
que:
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A vida humana deve ser respeitada, reconhecida e
protegida desde o momento da concepção até à morte natural;
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A Família é a primeira comunidade natural da
sociedade, anterior ao próprio Estado, pelo que este deve estar ao
serviço da Família;
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A Família é o lugar próprio e natural, onde a
criança tem o direito a nascer e a crescer, a ser amada, protegida e
educada;
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A Família tem direito a escolher a Educação que
pretende dar aos seus filhos, cabendo ao Estado assegurar esse
direito;
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A sociedade será tanto mais humana, solidária e
desenvolvida quanto mais famílias estáveis e felizes houver;
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As famílias constituídas de forma estável e
equilibrada são a melhor prevenção e antídoto natural contra a
droga, violência, marginalidade e outras disfunções da sociedade;
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Os valores sobre os quais assentam as sociedade
respeito, tolerância, amor, solidariedade, justiça, verdade,
liberdade e responsabilidade aprendem-se, sobretudo, na Família,
pelo exemplo e pela educação;
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O Estado deve apoiar, estimular e promover a
Família, respeitando a sua identidade e individualidade, bem como o
princípio da subsidariedade;
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As famílias numerosas têm direito ao respeito e
apreço de todos, pelo papel indispensável, real e concreto que
desempenham no equilíbrio e renovação da sociedade;
As famílias numerosas têm direito a viver com
dignidade, competindo ao Estado garantir esse direito através de
políticas adequadas, nomeadamente no campo da Saúde, Habitação e
Educação.
Pretendemos:
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Contribuir activamente para uma Cultura da Vida e
dos Valores da Família;
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Promover uma Civilização de Vida e de Amor,
defendendo os direitos e deveres da Família;
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Defender a Qualidade de Vida das famílias nos
diversos aspectos, físicos, materiais, culturais e espirituais;
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Ajudar os casais jovens a não terem
medo de assumir
compromissos de fidelidade e responsabilidade e a manterem-se abertos
à vida;
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Fomentar o respeito pela liberdade de os casais
decidirem, com sentido de responsabilidade, o número de filhos que
desejam ter;
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Ajudar as famílias a desenvolverem as suas
capacidades de solidariedade intergeracional;
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Defender os direitos da
Família, colocando-a como objecto prioritário das políticas
sociais;
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Humanizar as relações Família-Empresa, através
da organização do tempo de trabalho e de uma política de apoio à
Família, atendendo, de modo particular, à situação e número dos
seus membros;
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Garantir aos Pais o direito de livremente optarem
por se dedicar, um deles, exclusivamente à assistência aos seus
filhos, aos familiares idosos e dependentes, sobretudo no caso de
Famílias Numerosas, salvaguardando, no entanto, também o seu direito
a um mínimo de condições que a dignidade das famílias exige;
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Contribuir para que as leis e instituições do
Estado respeitem, valorizem e defendam, de forma positiva, os direitos
e deveres da Família, e, em particular, das Famílias Numerosas.
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