NOTÍCIA
APFN, Comunicado "Conferência "Nascer em Portugal"(iniciativa de S.Exa. o Presidente da República)"
publicado a 14/02/2012
Comunicado Conferência "Nascer em Portugal"(iniciativa de S.Exa. o Presidente da República) |
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A APFN congratula-se com a iniciativa de S. Exa. o Presidente da República em promover a Conferência Nascer em Portugal, dedicada ao tema "Declínio da Fecundidade em Portugal e na Europa", que se realizará no Palácio da Cidadela, em Cascais, no próximo dia 17 de Fevereiro. Trata-se de uma iniciativa bastante oportuna, uma vez que: 1 – O índice sintético de fecundidade (número de nascimentos por mulher em idade fértil) na Europa, em média, está a aumentar (actualmente na ordem de 1,6), sendo Portugal um dos poucos países europeus em que não pára de descer (actualmente na ordem de 1,3), como se pode ver em http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=demo_frate&lang=en. Isto faz com que Portugal apresente o penúltimo no mundo, apenas à frente da Bósnia. 2 – Há precisamente 30 anos que o índice sintético de fecundidade está abaixo dos necessários 2,1 para que haja renovação de gerações, apesar de o número médio de filhos desejados ser de 3,1 (http://www.apfn.com.pt/Relatorio_APFN_Numero_de_filhos.pdf), o que demonstra, só por si, que Portugal está sob uma fortíssima política anti-natalista. 3 – O défice actual de crianças e jovens é já superior a 1 200 000, isto é, superior à população da Grande Lisboa.
O défice de nascimentos é, actualmente, de cerca de 60 000 por ano, isto é, o equivalente à soma da população de Viana de Castelo e Vila Real, ou Lagos e Faro, por exemplo. 5 – O défice de nascimentos tem vindo a provocar uma enorme erosão na base da pirâmide etária, ameaçando seriamente a sustentabilidade do país e comprometendo o seu futuro: Milhares Milhares
A APFN espera que esta feliz iniciativa de S. Exa. o Presidente da República contribua para o despertar da sociedade portuguesa para esta situação que compromete seriamente o seu futuro e que leve o Governo e Parlamento a legislar de acordo com o que a APFN tem vindo a sugerir há anos, e que não é mais do que tem vindo a ser feito, com sucesso, nos países europeus que, neste capítulo, se distinguem pela positiva, como é o caso da França (http://www.apfn.com.pt/Noticias/Jun2011/Desafios%20para%202011.pdf). Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012 APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas Rua José Calheiros,15 Tel: 217 552 603 - 919 877 902 - 917 219 197 |
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