A APFN protesta
veementemente
contra a
prevista
revisão do
Imposto
Automóvel
que irá agravar
significativamente
o custo dos
monovolumes e
viaturas de 9
passageiros,
agravando ainda
mais a
inconcebível
política anti-natalista
do sistema
fiscal português.
A APFN não
consegue
perceber (e
desafia quem
quer que seja,
nomeadamente o
Primeiro-Ministro
e o Ministro das
Finanças, a
explicar
devagarinho,
se conseguir)
como é que é
possível, num
dos poucos
países europeus
que
continua a
baixar a sua
taxa de
natalidade,
adoptarem-se
medidas
ainda mais
gravosas contra
o cada vez menor
número de casais
que,
contra tudo e
contra todos,
insistem
em ter três ou
mais filhos!
Será que, para o
Primeiro-Ministro
e para o
Ministro das
Finanças,
um
défice de 55.000
nascimentos por
ano (33%!) ainda
é pouco?
A APFN reclama
que o
Primeiro-Ministro
e o Ministro das
Finanças
expliquem a todo
o país, e não
apenas às
famílias
numerosas,
porque é que,
por um
lado, queixam-se
(com toda a
razão)
da baixa taxa de
natalidade
e do impacto
negativo na
sustentabilidade
do país e,
por
outro, na
prática, adoptam
medidas que
apenas irão
agravar esse
défice.
Como qualquer
família numerosa
sabe, e não é
preciso ser-se
uma grande
inteligência
para que outros
o percebam, são
raríssimos os
automóveis em
que caibam três
cadeirinhas no
banco traseiro.
Mesmo nesse caso,
é
impossível
soltarem-se as
crianças em
situação de
emergência,
porque as
cadeirinhas
ficam de tal
forma apertadas
que é
dificílimo
colocar-se e
soltar-se o
cinto de
segurança.
Por esse motivo,
mesmo as
famílias com
três filhos vêem-se
obrigadas a
adquirir
viaturas com
maior lotação,
uma vez que
cada
criança ocupa
muito mais
espaço que um
adulto.
A APFN reclama
que seja
aplicado às
famílias com
três ou mais
filhos o regime
adoptado para
emigrantes,
isto é,
isenção de IA na
aquisição de uma
viatura por
família,
com tempo mínimo
de permanência
de 4 anos,
medida esta que
aliviará um
pouco o
impacto do
nascimento de um
terceiro filho
ou de ordem
superior no
orçamento
familiar.
18 de Abril de
2007