APFN
manifesta
a
sua
alegria
pelas
alterações
ao
regime
de
manuais
escolares
recentemente
aprovadas
pelo
Governo,
nomeadamente
alargando
a sua
vigência
de
quatro
para
seis
anos
e a
obrigatoriedade
de
pré-aprovação
pelo
Ministério
.
A APFN
insiste
que
deverão
ser
automaticamente
eliminados
todos os
manuais
escolares,
inclusive
de
exercícios,
em que
os
alunos
sejam
obrigados
a
escrever
nas suas
páginas,
impedindo,
dessa
forma, a
sua
reutilização.
Pelo
contrário,
os
exercícios
deverão
ser
feitos
em
simples
e
económicos
cadernos
escolares,
não só
por ser
mais
barato,
mas,
também,
por
razões
didácticas,
levando
os
alunos a
escrever
frases
completas
e a
aumentar
resiliência
contra a
sociedade
de
consumo.
Deverão
ser,
ainda,
eliminados
os
manuais
em
edições
luxuosas
e, como
tal,
desnecessariamente
caras.
Dada a
aparente
dificuldade
das
editoras
nacionais
em
conseguir
estes
objectivos,
sugere-se
a
abertura
do
mercado
nacional
a
editoras
estrangeiras,
uma vez
que o
que a
APFN tem
vindo a
defender
é
prática
corrente
noutros
países.
A APFN
chama a
atenção
a
quantos
reclamam
que os
manuais
deverão
ser
gratuitos
para
todos ou
alguns
alunos
que
isso é
algo que
não
existe!
Mesmo
que, por
utopia,
aparecesse
algum
mecenas
disposto
a
pagá-los,
haveria
sempre
um custo
ambiental
provocado
pela
produção
desnecessária
de
manuais
e, como
tal,
produção
de lixo.
Por
isso,
a APFN
tem-se
batido
pelo fim
do
actual
sistema,
pugnando
pela
reutilizabilidade
dos
manuais,
acabando-se
pela
exploração
a que os
pais têm
sido
sujeitos
e,
também, a
libertação
dos
recursos
alocados
a este
fim pelo
sistema
de apoio
escolar
para
outros
fins
mais
importantes
do que
simples
estourar
de
dinheiro
dos
contribuintes.
Uma vez
garantida
a
reutilizabilidade
dos
manuais
escolares,
o
Governo
deixará
de ter
que se
preocupar
com a
sua
disponibilização
aos
alunos
carenciados:
a
sociedade
civil,
quer de
forma
organizada
através
das
associações
de pais,
quer de
forma
espontânea,
saberá
promover
a
cedência
dos
manuais
sem que
o Estado
(e,
portanto,
todos
nós)
tenha
que
despender
um
cêntimo
ou um
minuto
de
preocupação.
A APFN
aproveita
a
oportunidade
para
solicitar
o
alargamento
do bem
vindo
"espírito
Simplex"
a todo o
sistema
educativo,
não só
na já
anunciada
e muito
bem
vinda
facilitação
do acto
das
matrículas,
mas
também
na
criação
do
"cheque-ensino",
dando,
assim,
uma
verdadeira
autonomia
e
responsabilização
das
escolas
como,
também, a
liberdade
de os
pais
escolherem
a escola
mais
adequada
para os
seus
filhos.