É assim bem visível o resultado do
agravamento da política anti-natalista
praticado por este governo e pela actual
maioria parlamentar (perante a indiferença
da esmagadora maioria dos restantes deputados) e que
tem um nome e um rosto: José Sócrates,
Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do partido da
maioria.
À semelhança da
figura mítica de Zorro, que marcava as suas vítimas
para sempre com um "Z" feito com a espada no seu
peito ou na sua testa, Sócrates está a
deixar a sua marca bem vincada para as próximas
gerações, ao deixar o país cada vez
menos viável e sustentável por falta de crianças e
jovens.
Esta política
anti-natalista atingiu o máximo expoente com a
inimaginável portaria de "regulamentação" do aborto
do Ministro da Saúde Correia de Campos,
ponta-de-lança socretino, ao classificar
como "doentes" as grávidas que procurem abortar e
isentando-as das taxas moderadoras, ao procurar
condicionar o exercício da objecção de consciência
por médicos e enfermeiros, ao mover mundos e fundos
para a liberalização do aborto em total
oposição à política que tem imposto no que diz
respeito aos verdadeiros doentes, em que cada vez é
mais caro e difícil o acesso aos necessários
cuidados de saúde!
A APFN manifesta a
sua estranheza com a notícia de que
o actual governo prepara um conjunto de medidas de "incentivo
à natalidade". Como é evidente, aguarda, com
uma enorme curiosidade a divulgação das
medidas socretinas, medidas essas que só
poderão ser totalmente opostas à forte cultura anti-natalista
deste governo e desta maioria.
Portugal
não precisa de "incentivos à natalidade"! Isso é
linguagem aplicável a pecuária! Portugal precisa,
sim, de "política de família"!
Veremos,
posteriormente, os resultados...
Uma coisa é certa:
os valores de 2007 ainda vão ser piores que
2006, pelos indicadores que temos em nosso
poder, e não vemos absolutamente nada no horizonte
que nos leve a acreditar que assim não continuará,
cada vez pior, até ao final da
presente legislatura!
A APFN apela aos
restantes partidos políticos, que têm passado o
tempo a divertir-se com questiúnculas internas, e ao
Presidente da República, para que forcem o governo e
a maioria parlamentar a adoptarem uma
política de família a sério, apoiando (em
vez de pressionarem) as famílias com filhos a cargo,
tanto mais quanto maior o seu número, à semelhança
do cada vez mais praticado pelos restantes parceiros
europeus, tentando reduzir ao mínimo a "Marca
de Sócrates".
A APFN, continuará,
entretanto, com cada vez maior empenho e apoio de
empresas e autarquias, o seu trabalho de minimizar a
cada vez mais gravosa política anti-natalista
dos socretinos.
17 de Julho de
2007