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NA PELE DE UM PEREGRINO
Acabo de chegar da XV JMJ, uma experiência incrível!
Apesar de ter sido a primeira vez que participo num evento deste género, já
tinha uma ideia do que me esperava através de algumas amigas que tinham ido
em anos anteriores. Contudo, as jornadas excederam as minhas expectativas.
Partimos num Domingo à noite de camioneta com destino a Roma. Foi aí que me
deparei com alguns problemas. Na noite anterior à chegada, juntei à constipação, com que fui, uma grande indisposição que durou alguns dias,
acabando por melhorar.
Também à chegada a Nettuno, o local onde ficámos a dormir juntamente com
outros Portugueses parecia que estávamos em Portugal - foram-nos impostas
algumas condições desagradáveis, as quais não eram as esperadas.
Apesar de todos estes contratempos, as jornadas prosseguiram da melhor
maneira: não nos podíamos deixar abater pois a nossa vinda a Roma tinha um
objectivo bem maior.
Durante a semana visitámos muitos locais importantes da história dos
cristãos, tais como as catacumbas de Priscila, o Coliseu de Roma, a Prisão
de Mamertina (onde estiveram presos S.Pedro e S.Paulo, entre outros). Foi aí
que comparei os meus problemas quotidianos com os dos primeiros cristãos e
compreendi que temos de ser bem mais fortes e não ter medo de sofrer para
sermos santos.
Fomos também ao Vaticano onde visitámos a Basílica de S Pedro, onde mais uma
vez nos propusemos ganhar a indulgência jubilar passando pela Porta Santa, e
o museu que inclui a Capela Sistina.
Sábado de manhã partimos com destino a Tor Vergata, que ficava a uns 15km
pelo menos os quais percorremos a pé - onde nós e todos os outros peregrinos (mais de 2.000.000) nos iríamos encontrar com o Papa para a
Vigília e para a missa que simbolizava o culminar das jornadas.
Esta última fase foi bastante desgastante fisicamente pois o calor era
infernal, embora amenizado pelos constantes banhos de água dados pelos voluntários. Mas, com o exemplo de Jesus Cristo, conseguimos cumprir o nosso
objectivo, tendo sempre presente a ajuda do Espírito Santo, de Nossa Senhora
e dos outros Santos, que não nos deixavam desistir e ajudavam a manter a
alegria.
Saímos das jornadas com o propósito de aplicar na nossa vida o discurso do
Papa que se pode resumir em termos coragem de sermos Os Santos do Novo Milénio e a não termos medo de enfrentar os problemas, pois contamos sempre
com a ajuda de Deus, o nosso Amigo incondicional.
Recomendações para as JMJ: nunca esquecer de levar uma almofada, colchão,
sapatos muito confortáveis (ténis), meias, toalhitas e vontade de amar mais
a Deus.
Obrigada a todos os que tornaram esta experiência possível...e, se Deus
quiser, até Toronto!!!
Ana Isabel Seixas da Fonseca com a colaboração de Rita Mendes
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