NOTÍCIA

Diário Cidade Online, "APFN dão contributo para a reforma da segurança social"

publicado a 07/12/2013

APFN dão contributo para a reforma da segurança social

Associação Portuguesa de Famílias Numerosas propõe ao governo a utilização da idade média da população para calcular a reforma da Segurança Social.

Associação Portuguesa de Famílias Numerosas propõe ao governo a utilização da idade média da população para calcular a reforma da Segurança Social. 

A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) propôs ao Governo a utilização da idade média da população como fator de sustentabilidade da segurança social, por ser um indicador mais justo, razoável e realista, substituindo o da esperança média de vida.

A esperança média de vida tem sido o único fator considerado para a sustentabilidade da segurança social, quando na realidade esta depende de mais dois fatores: criação de riqueza e potencial de população ativa no futuro.

A incorporação dos nascimentos no fator de sustentabilidade utilizado no cálculo das pensões de reforma é uma medida mais justa, razoável e realista porque, se os nascimentos aumentarem, não há necessidade de penalizar os futuros pensionistas, como previsto no atual modelo.

Pelos mesmos motivos, a APFN defende ainda que deverá ser considerado o duplo contributo realizado pelas famílias com filhos, com um índice de valorização da parentalidade.

De facto, as famílias com filhos contribuem com os seus descontos e com os filhos que irão pagar as reformas no futuro. Segundo a APFN, este contributo deverá traduzir-se na consideração, para efeito de cálculo de pensões, de uma bonificação por cada filho durante o período em que esse filho esteve a cargo, como dependente nas declarações fiscais.

A APFN relembra que, se aumentar o número de nascimentos, esse aumento produzirá de imediato resultados positivos na economia e na sustentabilidade da segurança social.

Este é um contributo completamente inovador e que confere ao sistema de segurança social um realismo até agora inexistente, para além de polarizar as políticas públicas no eixo mais robusto do sistema, que é a natalidade - o fator por excelência de crescimento e sustentabilidade das comunidades.