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Projecto
de Lei 632/VII
Reforça
as garantias do direito à saúde reprodutiva
Ao
ter conhecimento do conteúdo do Projecto de Lei 632/VII, apresentado pelo
Partido Comunista Português, a
APFN solicitou junto das Comissões Parlamentares para a Paridade, Igualdade e
Oportunidade e Família e da Saúde, que lhe fosse dada oportunidade de dar o
seu parecer sobre o referido Projecto Lei. Assim, no passado dia 8 de Junho, na
Assembleia da República, fomos ouvidos.
A
nossa posição em relação ao referido Projecto de Lei, é que o mesmo não
deve ser aprovado, pois além de ser inconstitucional, é completamente
desnecessário, em virtude de não apresentar qualquer solução para os
problemas que pretende resolver.
Resumidamente
a posição que tomamos e assumimos é a seguinte:
As
Famílias são os tijolos e o cimento da sociedade. A degradação da Família e
dos valores familiares degradam forçosamente a sociedade, como infelizmente se
tem observado noutros países e já se conseguem distinguir fenómenos na nossa
sociedade.
A
Família é o ninho onde os valores da solidariedade, partilha, respeito,
responsabilidade, apoio mútuo, amor, ternura, fortaleza, coerência, etc, são
aprendidos vivendo-se, fazendo com que a Família seja a verdadeira escola da
democracia e relacionamento entre gerações.
A
Família é o ponto nº 1 para a prevenção das disfunções sociais, como seja
a droga, criminalidade, abusos sexuais, SIDA, egoísmo, consumismo!
A
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas advoga que, para o combate ao
aborto clandestino, gravidezes indesejadas e propagação das doenças
sexualmente transmissíveis, deverão ser tomadas as seguintes medidas:
-
Maior
formação dos pais, para melhor formarem os filhos.
-
Maior
apoio às famílias, sobretudo as mais numerosas.
-
Melhor
educação cívica nas escolas, nomeadamente nas vertentes de
respeito, vontade e responsabilidade.
-
Melhor
preparação dos actuais e futuros formadores em planeamento familiar,
no sentido de aumentarem o número de consultas aos casais e não apenas a
mulheres e de darem uma melhor formação em todos os aspectos relacionados
com essa temática, nomeadamente saúde física, psíquica e afectiva, e não
apenas em termos de grau de sucesso ou insucesso em anticoncepção.
-
Apoio
do Estado às Organizações já existentes com estes fins.
A
APFN está totalmente disponível para colaborar com as entidades competentes
neste programa, contribuindo, assim, para um verdadeiro aumento da qualidade
total da saúde na sociedade portuguesa, tal como é definida pela Organização
Mundial de Saúde.
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