A APFN elaborou vários estudos em parceria com entidades na temática da Família.
Estudo "Número de Filhos"
Estudo elaborado em 2009, com a coordenação científica do Professor Doutor Eduardo Brito Henriques, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. O objectivo foi identificar qual o número de filhos que as mulheres portuguesas gostariam de ter e quais os obstáculos sentidos para que tal não aconteça. (saber mais…)
Algumas das conclusões deste estudo referem que:
- O número desejado de filhos é francamente superior a 2,1 em todas as faixas etárias;
- Mais de 50% das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter 3 ou mais filhos;
- Um quarto das mulheres até aos 30 anos gostaria de ter 4 ou mais filhos;
- Em termos de conjugalidade, as pessoas que estão em união de facto parecem desejar ter menos filhos do que as casadas;
- As maiores diferenças entre o nº desejado de filhos e os que pensam vir a ter estão nas mulheres entre os 25 anos e 34 anos;
- Muito vincada a percepção de que os filhos são caros e que as pessoas não têm condições para suportar alimentação, vestuário e despesas escolares;
- A seguir às questões financeiras, a possibilidade de ter um trabalho que permita continuar a acompanhar os filhos é a questão mais significativa, seguida das questões ligadas à Habitação;
- As questões relacionadas com mais licenças de trabalho são percepcionadas pelas mulheres como de última ordem;
- Nas várias áreas os apoios financeiros pela via das deduções em imposto são os preferidos Dedução das despesas essenciais dos filhos e dedução nos impostos à habitação;
- Em termos de apoios escolares foi em média considerado mais importante o pagamento aos pais para colocação dos filhos na escola/creche à sua escolha;
- Em termos gerais, é significativo que todas as medidas tenham colhido bons resultados, parecendo mostrar a diversidade de necessidades e de opções da população. Esta diversidade é transversal a todas as idades, escolhas partidárias e escalão de rendimento.
O estudo pode ser consultado em http://www.apfn.com.pt/Relatorio_APFN_Numero_de_filhos.pdf
Estudo "Portugueses Favoráveis ao trabalho a tempo parcial"
Estudo patrocinado pela APFN e realizado pela Netsonda em Dezembro de 2013. Foi motivado pelo anúncio, por parte do Governo, da intenção de instituir o trabalho a tempo parcial com compensação remuneratória, através de verbas comunitárias, e os resultados apontam para a ampla concordância da sociedade portuguesa em relação à medida. (saber mais…)
Algumas conclusões do estudo revelam que:
- 61% dos inquiridos mostrou-se “agradado” com a medida, e 70% destes declararam que adeririam;
- Nas famílias com três ou mais filhos, a favorabilidade é de 92% e a possibilidade da adesão é afirmada por 88% dos inquiridos;
- As mulheres manifestam-se mais adeptas desta medida do que os homens, quer no caso de não terem filhos ou terem um ou dois filhos (75%mulheres vs. 65% homens), como nas famílias com três ou mais filhos (93% mulheres vs. 79% homens);
- 46% dos portugueses consideraria ter mais filhos na sequência da aplicação desta medida.
Consulte aqui o inquérito realizado e aqui os resultados do estudo.
Estudos que contaram com a colaboração da APFN:
Estudo "Welcome (one) more child: perspectives from mothers of large and non-large families"
Estudo que serviu de base a artigo publicado no International Journal of Clinical Neuroscienses and Mental Health por Marta Gonçalves e Rosário Boavida: Em todo mundo os países enfrentam um acentuado declínio da fertilidade. Este fenómeno comporta graves problemas de sustentabilidade social. As famílias numerosas (famílias com três ou mais filhos) aparecem portanto como essenciais para contrária esta tendência. O objetivo deste estudo é analisar as atitudes face à conceção em mães de família numerosa e mães de família não-numerosa.
Background: In many countries around the world we are currently witnessing a large decrease in the fertility rate. This phenomenon brings several social sustaining problems. Large families (families with three or more children) seem therefore essential on contradicting this tendency. The aim of this study is to explore attitudes towards conception in large (LFM) and non-large families mothers (NLFM). (find out more…)
Methods: We used a quantitative approach (N=210 LFM; 170 NLFM) and we analyzed how the family type relates to variables such as satisfaction with life, religiosity, attitudes towards contraception, and attitudes towards abortion. These variables were accessed in each participant through an online survey.
Results: We found evidence supporting the hypothesis that LFM have higher levels of satisfaction with life and religiosity; they have more negative attitudes towards contraception and abortion. We have also tested the hypotheses of the relationship between family type and attitudes towards contraception and abortion being moderated by the strength of different types of religiosity, finding some supportive data, at least for the attitudes towards contraception.
Conclusion: Although we conclude that additional research on large families and reproductive behavior is needed, this study emphasizes some of the factors that differentiate the specific population that contributes to an increase the fertility rate.
O estudo pode ser consultado em http://www.apfn.com.pt/documentos/IJCNMH 2015.2.2.pdf
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