Alteração ao regime de subsídio
familiar
A APFN congratula-se com o anúncio das alterações
previstas ao regime de subsídio familiar, anunciadas no passado mês de
Março, pelo Primeiro-Ministro, entrando em linha de conta com o
rendimento per capita, em vez do rendimento familiar, indo, assim, ao
encontro de uma das principais reinvindicações desta Associação e
fazendo com que Ser mais, custe menos, conforme previsto no nosso Plano
+famili@ .
Esta alteração faz com que, finalmente, seja, neste
domínio, cumprido o estabelecido no artigo 67, 2f da Constituição da
República Portuguesa, que afirma que "Incumbe, designadamente, ao Estado
para protecção da família... regular os impostos e os benefícios
sociais, de harmonia com os encargos familiares".
Ora sucede que, até agora, nada do que está aqui
previsto tem sido cumprido, quer nos subsídios familiares, quer nos
impostos, sobrecarregando o Estado os casais com filhos, tanto mais
quanto maior o seu número, com a agravante de Portugal apresentar uma
reduzidíssima taxa de natalidade, que se tem traduzido, nos últimos
anos, em menos 50.000 nascimentos por ano do que seria necessário para a
necessária renovação geracional.
A APFN saúda, assim, o Governo por, finalmente, pôr
em prática medidas que já deviam ter sido tomadas há 21 anos (data a
partir da qual Portugal começou a apresentar défice de natalidade) e
espera que medidas equivalentes sejam tomadas na fiscalidade, já no
próximo orçamento de 2004, a fim de lhe retirar o profundo carácter
anti-família e anti-natalidade, cujo cúmulo consiste em fazer com que
duas pessoas paguem mais impostos só por se casarem, e sejam bonificadas
se se divorciarem, sobretudo se tiverem filhos, para além de penalizar
fortemente os casais com filhos, tanto mais quanto maior o seu número,
em total oposição ao mais elementar bom-senso e ao estabelecido no acima
referido artigo da Constituição, assim como no 104º.
Não há razão nenhuma para se suspeitar que as
novas metodologias defendidas pela OMS, e que até no Uganda estão a dar
bons resultados, não dêem os mesmos resultados em Portugal.
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